terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ato de Partida

As palavras já não sabem mais o que dizer e eu não quero escrever um poema forçado
E apesar dessa terra distante me prender-pés e braços
A cabeça vai longe como quem rema um barco sem saber onde quer chegar.
Me teria abraçado se numa noite fria eu por aí tivesse passado?
Renderia meu corpo sob a mira de teus seios fartos se por acaso existisse o acaso?

Tudo o que eu fiz foi por te querer demais e errei tantas vezes assim querendo
Sem ter planejado caminhei pelo estúpido gostar de quem não se dá
Mas nada me feriu mais do que ver você fechando aquela porta e desitir de tudo.
Ah,desistimos muito fácil,você sabe,logo de primeira e sem lutar
Hoje eu vou viajar.
Vou fotografar coisas bonitas.Placas e coisas do tipo.
Talvez eu não volte mais.
Há muitos caminhos pra percorrer. 

Não deves temer as madrugadas
Como eu te disse outra vez
Serei uma estrela te vendo lá do céu
Mas qualquer coisa
Pensa em mim

Que eu estarei pensando em você
Te desejando pela estrada pra lembrar que ainda existo

Mesmo se for sem volta,
Eternamente seu,


Francisco.

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