segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mundo Novo



Enquanto o silêncio rói a madrugada
a caneta se levanta no papél

forte,constrói por si só a sua estrada.

Eu,os olhos na janela
num banquinho no canto da sala

Vontade de me entregar pro nada.

A cidade me excita e eu parto pra rua
São três e pouco e daí?
Vou pro outro lado,como a caneta

Preencher meus espaços em branco.

Quero hoje me afogar em tudo o que houver de mais interessante.
Quero morrer de você e de tudo que me lembre que já esteve aqui.
Por isso também quero morrer de mim.

Não haverá coisas pra contar.
Não no que for preciso das minhas forças poéticas.
Não.Não mais.
Nada de sentimentalidades patéticas.

Hoje me atiro no primeiro precipício que encontrar,
tenho certeza que quando chegar no chão
Nascerei para um mundo novo todinho pra mim.

Um comentário:

  1. Isso, é extamente assim. O melhor seria ter vc comigo nas caminhadas de 3 da manhã, para todas dores do mundo se transformem em poesias, piadas e improvisos filosóficos!

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